O feminismo surgiu na primeira metade do século XX tanto como movimento social quanto produção acadêmica para a análise e transformações na relações de gênero na sociedade. Mas predominantemente é reconhecido como uma produção de mulheres do meio urbano, de classe média, e brancas. Assim, refletir o que seria um feminismo indígena exige novos olhares e perspectivas, sugerimos a leitura de duas matérias:
https://feminagemblog.wordpress.com/tag/mulheres-indigenas-e-feminismo
A maternidade é assunto prioritário para as mulheres, portanto, vale a pena agregar na reflexão a reportagem investigativa do coletivo Azmina sobre as diferentes experiências das mulheres na maternidade: http://azmina.com.br/2016/11/as-indigenas-nos-mostram-305-novas-maneiras-ou-mais-de-ser-mae/
Outro assunto prioritário é a violência contra mulher indígena, achamos uma matéria interessante do HUffPost Brasil : http://www.brasilpost.com.br/2016/11/25/lei-maria-da-penha-mulher_n_13135104.html
Hoje foi divulgado a publicação da Fundação Rosa Luxemburgo intitulada “A Nação Munduruku e seus horizontes de vida: Novas perspectivas a partir do protagonismo feminino” sobre o” trabalho de formação “Territorialidade e gênero na resistência contra grandes projetos na Mundurukânia”, organizado pelos movimentos Munduruku Ipereg Ayu e Xingu Vivo para Sempre com apoio da Fundação Rosa Luxemburgo, e realizado entre os meses de abril e julho de 2016 com mulheres munduruku do alto Tapajós.” Acesse na íntegra no site: http://rosaluxspba.org/wp-content/uploads/2017/01/ponto_debate_ed9_final.pdf
Sugiro também o comovente filme feito Indigenous Rising Media sobre violência contra mulheres indígenas e a luta por território in Standing Rock/USA: : https://www.facebook.com/Indigenousrisingmedia/videos/1538191109531043/